Força dos terremotos
Haiti 7ª A
Blog do Projeto de Informática do Colégio Antônio Vieira, Com o Tema Haiti. 7ªA. Professor: Angel Alunos -Ana Beatriz Neiva nº02 -Marina Schettini nº24 -Ricardo Alberto nº33 -Rodrigo Pinheiro nº35 -Thaís Leite nº37 -Thaís Gomes nº38 -Tiago Gordiano nº39 -Vinicius Von flash n°40
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Nossos Videos
We are the world for Haiti
É um video para ajudar o Haiti feito pelos estados unidos. é uma regravação derum dos sucessos de michael Jackson. e conta conta com a participação de 25 artistas famosos.
Terremoto No Haiti: o primeiro mês
Nações Unidas, em Nova York, 12 de fevereiro de 2010
Curta-metragem "One Month On", do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (ochaonline.un.org), para marcar o aniversário de um mês do terremoto no Haiti, mostrando as dificuldades dos primeiros dias da emergência, enfrentados pela equipe de operações de resgate e recuperação da ONU.
Legenda do UNIC Rio/Clarissa Montalvão (unicrio.org.br).
Visite o canal das Nações Unidas no YouTube: www.youtube.com/unitednations
Terremoto em orfanato Hiatiano
19/01/10 - 23h59 - Atualizado em 20/01/10 - 02h00
Haiti: milhares de crianças ficaram órfãs
Os governos dos Estados Unidos e da Holanda agilizaram os processos para adoção, por parte de seus cidadãos, de crianças no Haiti.
A câmera estava ligada para filmar a brincadeira das crianças quando o terremoto começou.
Algumas crianças caíram no chão.
Vinte crianças moravam no orfanato. Por sorte, todas conseguiram sair com segurança.
O destino de dezenas de milhares de crianças que ficaram órfãs com a tragédia é mais um dos grandes problemas no Haiti.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância disse que a adoção de crianças por pessoas de outros países é o último recurso.
Mas os governos da Holanda e dos Estados Unidos já aceleraram os processos de adoção e várias crianças esperam a liberação para deixar o Haiti.
O governo americano também vai permitir temporariamente a entrada de órfãos para que recebam tratamento médico.
O caos ainda permanece em bairros da cidade, onde saqueadores atacam em bando.
É de paraquedas que os Estados Unidos lançam ajuda humanitária, toneladas de alimentos e água potável.
Símbolo da crescente presença militar americana, helicópteros de uma divisão aerotransportada de elite pousaram diante das ruínas do palácio do governo.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio de mais homens para o Haiti, aumentando o efetivo das Nações Unidas para 12,6 mil. Os Estados Unidos mandaram 48 helicópteros e nove navios. Somando, as Forças de Paz da ONU e as tropas dos Estados Unidos são 22,6 mil homens, 20% do efetivo americano na guerra do Afeganistão.
Rosa de Saron - Mais que um mero poema (Earthquake in Haiti)
Sequencia de imagens da pobreza haitiana
É um video para ajudar o Haiti feito pelos estados unidos. é uma regravação derum dos sucessos de michael Jackson. e conta conta com a participação de 25 artistas famosos.
Terremoto No Haiti: o primeiro mês
Nações Unidas, em Nova York, 12 de fevereiro de 2010
Curta-metragem "One Month On", do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (ochaonline.un.org), para marcar o aniversário de um mês do terremoto no Haiti, mostrando as dificuldades dos primeiros dias da emergência, enfrentados pela equipe de operações de resgate e recuperação da ONU.
Legenda do UNIC Rio/Clarissa Montalvão (unicrio.org.br).
Visite o canal das Nações Unidas no YouTube: www.youtube.com/unitednations
Terremoto em orfanato Hiatiano
19/01/10 - 23h59 - Atualizado em 20/01/10 - 02h00
Haiti: milhares de crianças ficaram órfãs
Os governos dos Estados Unidos e da Holanda agilizaram os processos para adoção, por parte de seus cidadãos, de crianças no Haiti.
A câmera estava ligada para filmar a brincadeira das crianças quando o terremoto começou.
Algumas crianças caíram no chão.
Vinte crianças moravam no orfanato. Por sorte, todas conseguiram sair com segurança.
O destino de dezenas de milhares de crianças que ficaram órfãs com a tragédia é mais um dos grandes problemas no Haiti.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância disse que a adoção de crianças por pessoas de outros países é o último recurso.
Mas os governos da Holanda e dos Estados Unidos já aceleraram os processos de adoção e várias crianças esperam a liberação para deixar o Haiti.
O governo americano também vai permitir temporariamente a entrada de órfãos para que recebam tratamento médico.
O caos ainda permanece em bairros da cidade, onde saqueadores atacam em bando.
É de paraquedas que os Estados Unidos lançam ajuda humanitária, toneladas de alimentos e água potável.
Símbolo da crescente presença militar americana, helicópteros de uma divisão aerotransportada de elite pousaram diante das ruínas do palácio do governo.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio de mais homens para o Haiti, aumentando o efetivo das Nações Unidas para 12,6 mil. Os Estados Unidos mandaram 48 helicópteros e nove navios. Somando, as Forças de Paz da ONU e as tropas dos Estados Unidos são 22,6 mil homens, 20% do efetivo americano na guerra do Afeganistão.
Rosa de Saron - Mais que um mero poema (Earthquake in Haiti)
Sequencia de imagens da pobreza haitiana
Pobreza no Haiti
Porque o Haiti ficou pobre
Por www.amarchaverde.blogspot.com 22/01/2010 às 15:53
A antiga "Jóia das Antilhas" foi expoliada, saqueada pelos governos da França e Estados Unidos da América ao longo de sua trágica história. Deveria ser indenizada, como a Líbia está sendo indenizada pela Itália.
O evangélico norte-americano Pat Robertson afirmou em seu programa de televisão nos Estados Unidos que o Haiti está sofrendo as tragédias atuais porque no passado teria firmado um pacto com o demônio para que o país conseguisse vencer os franceses na luta pela independência.
Pat Robertson é herdeiro do preconceito de uma sociedade sulista norte-americana que linchava e enforcava negros e descaradamente iam para as igrejas batistas, presbiterianas, anglicanas, pentecostais e outras, aos sábados e domingos, para louvar e cantar ao Deus Cristão.
Igrejas como a de Pat Robertson são racistas, criminalizam as religiões africanas, disseminam ódio entre as pessoas, são lobos vestidos de cordeiros.
Um país rico no passado
Quem assiste hoje as tragédias que assolam o Haiti deve considerar que o país já foi um dos mais prósperos das Américas.
Em 1804 o país conquistou sua independência da França, sendo a segunda república independente das Américas.
A terra era rica, produzia cacau, tabaco, café, algodão, índigo e frutas para os franceses. Dizem que 50% do PIB da França na época era retirado do Haiti, país chamado por todos de "Jóia das Antilhas".
Ao conquistar sua independência, o país passou a sofrer boicote dos países ditos "civilizados", como acontece hoje com Cuba e Coréia do Norte.
Os países poderosos se uniram para destruir a economia do Haiti, e a França exigiu nos tribunais internacionais que o país pagasse uma indenização de 150 milhões de francos.
O Haiti deixou de exportar seus produtos e pagou uma dívida inexistente ao longo de 80 anos, enriquecendo a França e empobrecendo os nativos.
Somente em 1922 a dívida inflada foi considerada paga.
Aproveitando do enfraquecimento do país, os Estados Unidos da América ocuparam o Haiti militarmente em 1915, passando a roubar (comprar por preços baixos) as riquezas naturais até 1938.
As tropas yanquees saíram do Haiti mas impuseram presidentes haitianos traidores como Duvalier pai e filho (Papa e Baby Doc) que se encarregavam de entregar as riquezas do país aos norte-americanos em troca da manutenção no poder.
O Haiti foi saqueado ao longo dos séculos pela França e pelos Estados Unidos da América.
O golpe final foi a monocultura, a cana-de-açúcar (a exemplo da soja no Brasil), que destruiu a produtividade da terra e transformou o país no mais pobre do continente.
Kadafi mostrou a verdade
O presidente e fundador - da União Africana, o líder Muamar Kadafi, foi o único a mostrar a verdade na questão da dívida histórica dos países poderosos com as nações exploradas e saqueadas nos períodos de colonização.
Kadafi tem uma proposta fundamental para resgatar a verdade e o equilíbrio nas relações entre os povos: os países que ficaram ricos saqueando as riquezas naturais dos povos colonizados devem indenizá-los. E ele vai mais fundo:
"os países pobres da África não são pobres, ficaram pobres porque suas riquezas foram roubadas".
A Líbia negociou e a Itália está indenizando o país por ter roubado e saqueado suas riquezas no passado. O mesmo deveria ser feito com todos os demais países, incluindo o Haiti.
A França e os Estados Unidos da América devem indenizar o Haiti pelas riquezas que saquearam, empobrecendo o povo haitiano às custas do enriquecimento dos franceses e norte-americanos.
Por www.amarchaverde.blogspot.com 22/01/2010 às 15:53
A antiga "Jóia das Antilhas" foi expoliada, saqueada pelos governos da França e Estados Unidos da América ao longo de sua trágica história. Deveria ser indenizada, como a Líbia está sendo indenizada pela Itália.
O evangélico norte-americano Pat Robertson afirmou em seu programa de televisão nos Estados Unidos que o Haiti está sofrendo as tragédias atuais porque no passado teria firmado um pacto com o demônio para que o país conseguisse vencer os franceses na luta pela independência.
Pat Robertson é herdeiro do preconceito de uma sociedade sulista norte-americana que linchava e enforcava negros e descaradamente iam para as igrejas batistas, presbiterianas, anglicanas, pentecostais e outras, aos sábados e domingos, para louvar e cantar ao Deus Cristão.
Igrejas como a de Pat Robertson são racistas, criminalizam as religiões africanas, disseminam ódio entre as pessoas, são lobos vestidos de cordeiros.
Um país rico no passado
Quem assiste hoje as tragédias que assolam o Haiti deve considerar que o país já foi um dos mais prósperos das Américas.
Em 1804 o país conquistou sua independência da França, sendo a segunda república independente das Américas.
A terra era rica, produzia cacau, tabaco, café, algodão, índigo e frutas para os franceses. Dizem que 50% do PIB da França na época era retirado do Haiti, país chamado por todos de "Jóia das Antilhas".
Ao conquistar sua independência, o país passou a sofrer boicote dos países ditos "civilizados", como acontece hoje com Cuba e Coréia do Norte.
Os países poderosos se uniram para destruir a economia do Haiti, e a França exigiu nos tribunais internacionais que o país pagasse uma indenização de 150 milhões de francos.
O Haiti deixou de exportar seus produtos e pagou uma dívida inexistente ao longo de 80 anos, enriquecendo a França e empobrecendo os nativos.
Somente em 1922 a dívida inflada foi considerada paga.
Aproveitando do enfraquecimento do país, os Estados Unidos da América ocuparam o Haiti militarmente em 1915, passando a roubar (comprar por preços baixos) as riquezas naturais até 1938.
As tropas yanquees saíram do Haiti mas impuseram presidentes haitianos traidores como Duvalier pai e filho (Papa e Baby Doc) que se encarregavam de entregar as riquezas do país aos norte-americanos em troca da manutenção no poder.
O Haiti foi saqueado ao longo dos séculos pela França e pelos Estados Unidos da América.
O golpe final foi a monocultura, a cana-de-açúcar (a exemplo da soja no Brasil), que destruiu a produtividade da terra e transformou o país no mais pobre do continente.
Kadafi mostrou a verdade
O presidente e fundador - da União Africana, o líder Muamar Kadafi, foi o único a mostrar a verdade na questão da dívida histórica dos países poderosos com as nações exploradas e saqueadas nos períodos de colonização.
Kadafi tem uma proposta fundamental para resgatar a verdade e o equilíbrio nas relações entre os povos: os países que ficaram ricos saqueando as riquezas naturais dos povos colonizados devem indenizá-los. E ele vai mais fundo:
"os países pobres da África não são pobres, ficaram pobres porque suas riquezas foram roubadas".
A Líbia negociou e a Itália está indenizando o país por ter roubado e saqueado suas riquezas no passado. O mesmo deveria ser feito com todos os demais países, incluindo o Haiti.
A França e os Estados Unidos da América devem indenizar o Haiti pelas riquezas que saquearam, empobrecendo o povo haitiano às custas do enriquecimento dos franceses e norte-americanos.
Bolachas de barro
Bolachas de barro
Povo se sustenta com mistura de argila, banha, água e sal cozida sob o sol do Caribe
A notícia caiu na internet como um tijolo: “Haitianos famintos estão comendo terra”. Culpa-se a inflação nos preços de alimentos e, por tabela, até a super produção de bicombustíveis. Cana e soja estão ocupando no mundo, os espaços que antes pertenciam ao arroz e feijão, diz Jean Ziegler, relator da ONU para o Direito à Alimentação. Mas não há novidades na gastronomia de horrores caribenha. No Haiti, a argila amarela da cidade central de Hinche faz parte do menu diário, há séculos. A situação da desnutrição atingiu paroxismos nos últimos três meses, quando os preços dos gêneros alimentícios aumentaram 50%. Só recentemente, porém, o público internacional notou as bolachas de terra vendidas nos mercados do país.
Há anos, quem anda pelo terreiro aos pés do Fort Dimanche – a antiga prisão juvenil e atual favela – encontra o mercado e a fábrica das bolachas de terra. Mulheres agachadas na rua estendem discos de argamassa em grandes placas de zinco. A receita deste biscoito grosso para as massas é simples: argila, banha, água e sal. Forma-se uma pasta amarela, moldada em pequenos círculos. O cozimento fica por conta do sol infernal: em pouco mais de uma hora, o produto final está pronto para a venda.
Fonte : http://blog.zequinhabarreto.org.br/2008/04/23/haiti-na-falta-de-comida-biscoito-de-barro/
Povo se sustenta com mistura de argila, banha, água e sal cozida sob o sol do Caribe
A notícia caiu na internet como um tijolo: “Haitianos famintos estão comendo terra”. Culpa-se a inflação nos preços de alimentos e, por tabela, até a super produção de bicombustíveis. Cana e soja estão ocupando no mundo, os espaços que antes pertenciam ao arroz e feijão, diz Jean Ziegler, relator da ONU para o Direito à Alimentação. Mas não há novidades na gastronomia de horrores caribenha. No Haiti, a argila amarela da cidade central de Hinche faz parte do menu diário, há séculos. A situação da desnutrição atingiu paroxismos nos últimos três meses, quando os preços dos gêneros alimentícios aumentaram 50%. Só recentemente, porém, o público internacional notou as bolachas de terra vendidas nos mercados do país.
Há anos, quem anda pelo terreiro aos pés do Fort Dimanche – a antiga prisão juvenil e atual favela – encontra o mercado e a fábrica das bolachas de terra. Mulheres agachadas na rua estendem discos de argamassa em grandes placas de zinco. A receita deste biscoito grosso para as massas é simples: argila, banha, água e sal. Forma-se uma pasta amarela, moldada em pequenos círculos. O cozimento fica por conta do sol infernal: em pouco mais de uma hora, o produto final está pronto para a venda.
Fonte : http://blog.zequinhabarreto.org.br/2008/04/23/haiti-na-falta-de-comida-biscoito-de-barro/
Falta de segurança no haiti
Falta de segurança impede resgate de adolescente soterrada no Haiti
Soldados da ONU isolaram área do soterramento por conta da violência na região.
O resgate de uma adolescente soterrada em um edifício destruído pelo terremoto que devastou a capital haitiana, Porto Príncipe, foi suspenso nesta terça-feira pouco antes de ser concluído devido à falta de segurança para as equipes de resgate.
Segundo o bombeiro espanhol Francisco Pérez Rivas, que coordenava a equipe, soldados da Organização das Nações Unidas (ONU) ordenaram aos bombeiros que deixassem o local e a menina acabou abandonada.
"Fomos retirados à força", disse Rivas, emocionado, em entrevista ao canal estatal de TV espanhol RTVE.
A região onde a menina foi encontrada é chamada zona oito de Porto Príncipe e foi isolada devido aos incidentes de saque e violência nas ruas.
Perigo
De acordo com o bombeiro, sua equipe passou horas tentando salvar a vida da menina, que aparentava ter entre 12 e 14 anos.
Além de presa nos escombros, o corpo dela estava pressionado pelo peso do cadáver da própria mãe e faltava apenas um esforço final para retirar as pernas, já que ela já tinha sido liberada até a cintura.
Mas, segundo o bombeiro, os soldados da ONU que haviam isolado o bairro, obrigaram a equipe a sair da área por causa da violência e falta de segurança.
"Pedi ao comando da ONU com bandeira canadense que nos dessem meia hora para terminar o salvamento. Aceitaram, mas dois minutos depois nos obrigaram a sair".
"Um soldado disse que 'ou morre a menina ou morrem vocês'", contou Rivas, chefe da primeira equipe de resgate que desembarcou no Haiti depois do terremoto.
Queixa
O episódio desencadeou uma queixa do governador da província de Castilla La Mancha (de onde são os bombeiros enviados ao Haiti), José Maria Barreda, que entrou em contato com o Ministério de Relações Exteriores da Espanha.
Em entrevista à BBC Brasil, o governador disse que a queixa foi registrada para "expressar o mal-estar pelo incidente porque talvez as circunstâncias permitissem um final melhor, principalmente para a vítima do soterramento".
O gabinete, no entanto, admite "que os soldados das Nações Unidas estão em solo para garantir a segurança de todos e o governo agradece a proteção aos bombeiros. Só chama a atenção para forma de atuação em uma situação com estas características concretas".
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores disse à BBC Brasil que o bombeiro Francisco Rivas foi ouvido e "suas considerações levadas adiante".
Sem responder se a queixa foi ou será encaminhada aos comandos da ONU, ele afirmou ainda que "a situação é tensa e complexa em todos os setores de coordenação", por isso "há uma grande margem de incidentes que podem ser resolvidos de outras maneiras, mas nem sempre isso é possível de controlar".
Nova tentativa
O bombeiro disse também que tentou mais tarde voltar ao edifício para terminar o resgate, mas foi impedido de passar por conta do isolamento da área.
Apesar de tantos dias terem se passado desde o terremoto, Rivas acredita que ainda possam ser encontrados sobreviventes nos escombros.
Em entrevista à RTVE, o bombeiro afirmou que una das dificuldades é que o povo haitiano tem tantas necessidades que já não se preocupa com mais nada.
"Os haitianos não se importam se há gente viva debaixo dos escombros. O descontrole é total por tanto desespero. Aqui a vida humana não tem valor", afirmou.
A BBC Brasil procurou a assessoria de comunicação da Organização das Nações Unidas para ouvir seu posicionamento sobre o incidente, mas não houve retorno. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Feito por: www..estadão.com.br/internacional
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,falta-de-seguranca-impede-resgate-de-adolescente-soterrada-no-haiti,498231,0.htm
Soldados da ONU isolaram área do soterramento por conta da violência na região.
O resgate de uma adolescente soterrada em um edifício destruído pelo terremoto que devastou a capital haitiana, Porto Príncipe, foi suspenso nesta terça-feira pouco antes de ser concluído devido à falta de segurança para as equipes de resgate.
Segundo o bombeiro espanhol Francisco Pérez Rivas, que coordenava a equipe, soldados da Organização das Nações Unidas (ONU) ordenaram aos bombeiros que deixassem o local e a menina acabou abandonada.
"Fomos retirados à força", disse Rivas, emocionado, em entrevista ao canal estatal de TV espanhol RTVE.
A região onde a menina foi encontrada é chamada zona oito de Porto Príncipe e foi isolada devido aos incidentes de saque e violência nas ruas.
Perigo
De acordo com o bombeiro, sua equipe passou horas tentando salvar a vida da menina, que aparentava ter entre 12 e 14 anos.
Além de presa nos escombros, o corpo dela estava pressionado pelo peso do cadáver da própria mãe e faltava apenas um esforço final para retirar as pernas, já que ela já tinha sido liberada até a cintura.
Mas, segundo o bombeiro, os soldados da ONU que haviam isolado o bairro, obrigaram a equipe a sair da área por causa da violência e falta de segurança.
"Pedi ao comando da ONU com bandeira canadense que nos dessem meia hora para terminar o salvamento. Aceitaram, mas dois minutos depois nos obrigaram a sair".
"Um soldado disse que 'ou morre a menina ou morrem vocês'", contou Rivas, chefe da primeira equipe de resgate que desembarcou no Haiti depois do terremoto.
Queixa
O episódio desencadeou uma queixa do governador da província de Castilla La Mancha (de onde são os bombeiros enviados ao Haiti), José Maria Barreda, que entrou em contato com o Ministério de Relações Exteriores da Espanha.
Em entrevista à BBC Brasil, o governador disse que a queixa foi registrada para "expressar o mal-estar pelo incidente porque talvez as circunstâncias permitissem um final melhor, principalmente para a vítima do soterramento".
O gabinete, no entanto, admite "que os soldados das Nações Unidas estão em solo para garantir a segurança de todos e o governo agradece a proteção aos bombeiros. Só chama a atenção para forma de atuação em uma situação com estas características concretas".
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores disse à BBC Brasil que o bombeiro Francisco Rivas foi ouvido e "suas considerações levadas adiante".
Sem responder se a queixa foi ou será encaminhada aos comandos da ONU, ele afirmou ainda que "a situação é tensa e complexa em todos os setores de coordenação", por isso "há uma grande margem de incidentes que podem ser resolvidos de outras maneiras, mas nem sempre isso é possível de controlar".
Nova tentativa
O bombeiro disse também que tentou mais tarde voltar ao edifício para terminar o resgate, mas foi impedido de passar por conta do isolamento da área.
Apesar de tantos dias terem se passado desde o terremoto, Rivas acredita que ainda possam ser encontrados sobreviventes nos escombros.
Em entrevista à RTVE, o bombeiro afirmou que una das dificuldades é que o povo haitiano tem tantas necessidades que já não se preocupa com mais nada.
"Os haitianos não se importam se há gente viva debaixo dos escombros. O descontrole é total por tanto desespero. Aqui a vida humana não tem valor", afirmou.
A BBC Brasil procurou a assessoria de comunicação da Organização das Nações Unidas para ouvir seu posicionamento sobre o incidente, mas não houve retorno. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Feito por: www..estadão.com.br/internacional
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,falta-de-seguranca-impede-resgate-de-adolescente-soterrada-no-haiti,498231,0.htm
Terremoto no haiti
O terremoto no Haiti
No dia 12 de Janeiro de 2010, ocorreu um terremoto, de magnitude 7,0 na escala Richter, Provocando uma série de feridos, desabrigados e mortos. Diversos edifícios desabaram inclusive o palácio presidencial da capital de Porto Príncipe.
Comforme o serviço geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu a cerca de quilômetros de profundidade, a cerca de 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição da capital haitiana, estima-se que metade de construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil de óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar até a, aproxidamente, 120 mil.
Entre os feridos e mortos, estão brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares do país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre elas está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da pastoral da criança, médica pediatra e sanitarista, tinha 73 anos.
Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.
A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.
A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.
No dia 12 de Janeiro de 2010, ocorreu um terremoto, de magnitude 7,0 na escala Richter, Provocando uma série de feridos, desabrigados e mortos. Diversos edifícios desabaram inclusive o palácio presidencial da capital de Porto Príncipe.
Comforme o serviço geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu a cerca de quilômetros de profundidade, a cerca de 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição da capital haitiana, estima-se que metade de construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil de óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar até a, aproxidamente, 120 mil.
Entre os feridos e mortos, estão brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares do país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre elas está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da pastoral da criança, médica pediatra e sanitarista, tinha 73 anos.
Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.
A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.
A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.
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