segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nossos Videos

We are the world for Haiti
É um video para ajudar o Haiti feito pelos estados unidos. é uma regravação derum dos sucessos de michael Jackson. e conta conta com a participação de 25 artistas famosos.

Terremoto No Haiti: o primeiro mês 
Nações Unidas, em Nova York, 12 de fevereiro de 2010

Curta-metragem "One Month On", do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (ochaonline.un.org), para marcar o aniversário de um mês do terremoto no Haiti, mostrando as dificuldades dos primeiros dias da emergência, enfrentados pela equipe de operações de resgate e recuperação da ONU.
Legenda do UNIC Rio/Clarissa Montalvão (unicrio.org.br).
Visite o canal das Nações Unidas no YouTube: www.youtube.com/unitednations
 
Terremoto em orfanato Hiatiano
19/01/10 - 23h59 - Atualizado em 20/01/10 - 02h00

Haiti: milhares de crianças ficaram órfãs
Os governos dos Estados Unidos e da Holanda agilizaram os processos para adoção, por parte de seus cidadãos, de crianças no Haiti.
A câmera estava ligada para filmar a brincadeira das crianças quando o terremoto começou.
Algumas crianças caíram no chão.
Vinte crianças moravam no orfanato. Por sorte, todas conseguiram sair com segurança.
O destino de dezenas de milhares de crianças que ficaram órfãs com a tragédia é mais um dos grandes problemas no Haiti.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância disse que a adoção de crianças por pessoas de outros países é o último recurso.
Mas os governos da Holanda e dos Estados Unidos já aceleraram os processos de adoção e várias crianças esperam a liberação para deixar o Haiti.
O governo americano também vai permitir temporariamente a entrada de órfãos para que recebam tratamento médico.
O caos ainda permanece em bairros da cidade, onde saqueadores atacam em bando.
É de paraquedas que os Estados Unidos lançam ajuda humanitária, toneladas de alimentos e água potável.
Símbolo da crescente presença militar americana, helicópteros de uma divisão aerotransportada de elite pousaram diante das ruínas do palácio do governo.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio de mais homens para o Haiti, aumentando o efetivo das Nações Unidas para 12,6 mil. Os Estados Unidos mandaram 48 helicópteros e nove navios. Somando, as Forças de Paz da ONU e as tropas dos Estados Unidos são 22,6 mil homens, 20% do efetivo americano na guerra do Afeganistão.

Rosa de Saron - Mais que um mero poema (Earthquake in Haiti)
Sequencia de imagens da pobreza haitiana

Nossas charges =)


Pobreza no Haiti

Porque o Haiti ficou pobre


Por www.amarchaverde.blogspot.com 22/01/2010 às 15:53



A antiga "Jóia das Antilhas" foi expoliada, saqueada pelos governos da França e Estados Unidos da América ao longo de sua trágica história. Deveria ser indenizada, como a Líbia está sendo indenizada pela Itália.

O evangélico norte-americano Pat Robertson afirmou em seu programa de televisão nos Estados Unidos que o Haiti está sofrendo as tragédias atuais porque no passado teria firmado um pacto com o demônio para que o país conseguisse vencer os franceses na luta pela independência.

Pat Robertson é herdeiro do preconceito de uma sociedade sulista norte-americana que linchava e enforcava negros e descaradamente iam para as igrejas batistas, presbiterianas, anglicanas, pentecostais e outras, aos sábados e domingos, para louvar e cantar ao Deus Cristão.

Igrejas como a de Pat Robertson são racistas, criminalizam as religiões africanas, disseminam ódio entre as pessoas, são lobos vestidos de cordeiros.

Um país rico no passado

Quem assiste hoje as tragédias que assolam o Haiti deve considerar que o país já foi um dos mais prósperos das Américas.

Em 1804 o país conquistou sua independência da França, sendo a segunda república independente das Américas.

A terra era rica, produzia cacau, tabaco, café, algodão, índigo e frutas para os franceses. Dizem que 50% do PIB da França na época era retirado do Haiti, país chamado por todos de "Jóia das Antilhas".

Ao conquistar sua independência, o país passou a sofrer boicote dos países ditos "civilizados", como acontece hoje com Cuba e Coréia do Norte.

Os países poderosos se uniram para destruir a economia do Haiti, e a França exigiu nos tribunais internacionais que o país pagasse uma indenização de 150 milhões de francos.

O Haiti deixou de exportar seus produtos e pagou uma dívida inexistente ao longo de 80 anos, enriquecendo a França e empobrecendo os nativos.

Somente em 1922 a dívida inflada foi considerada paga.

Aproveitando do enfraquecimento do país, os Estados Unidos da América ocuparam o Haiti militarmente em 1915, passando a roubar (comprar por preços baixos) as riquezas naturais até 1938.

As tropas yanquees saíram do Haiti mas impuseram presidentes haitianos traidores como Duvalier pai e filho (Papa e Baby Doc) que se encarregavam de entregar as riquezas do país aos norte-americanos em troca da manutenção no poder.

O Haiti foi saqueado ao longo dos séculos pela França e pelos Estados Unidos da América.

O golpe final foi a monocultura, a cana-de-açúcar (a exemplo da soja no Brasil), que destruiu a produtividade da terra e transformou o país no mais pobre do continente.

Kadafi mostrou a verdade

O presidente e fundador - da União Africana, o líder Muamar Kadafi, foi o único a mostrar a verdade na questão da dívida histórica dos países poderosos com as nações exploradas e saqueadas nos períodos de colonização.

Kadafi tem uma proposta fundamental para resgatar a verdade e o equilíbrio nas relações entre os povos: os países que ficaram ricos saqueando as riquezas naturais dos povos colonizados devem indenizá-los. E ele vai mais fundo:

"os países pobres da África não são pobres, ficaram pobres porque suas riquezas foram roubadas".

A Líbia negociou e a Itália está indenizando o país por ter roubado e saqueado suas riquezas no passado. O mesmo deveria ser feito com todos os demais países, incluindo o Haiti.

A França e os Estados Unidos da América devem indenizar o Haiti pelas riquezas que saquearam, empobrecendo o povo haitiano às custas do enriquecimento dos franceses e norte-americanos.

Bolachas de barro

Bolachas de barro


Povo se sustenta com mistura de argila, banha, água e sal cozida sob o sol do Caribe

A notícia caiu na internet como um tijolo: “Haitianos famintos estão comendo terra”. Culpa-se a inflação nos preços de alimentos e, por tabela, até a super produção de bicombustíveis. Cana e soja estão ocupando no mundo, os espaços que antes pertenciam ao arroz e feijão, diz Jean Ziegler, relator da ONU para o Direito à Alimentação. Mas não há novidades na gastronomia de horrores caribenha. No Haiti, a argila amarela da cidade central de Hinche faz parte do menu diário, há séculos. A situação da desnutrição atingiu paroxismos nos últimos três meses, quando os preços dos gêneros alimentícios aumentaram 50%. Só recentemente, porém, o público internacional notou as bolachas de terra vendidas nos mercados do país.

Há anos, quem anda pelo terreiro aos pés do Fort Dimanche – a antiga prisão juvenil e atual favela – encontra o mercado e a fábrica das bolachas de terra. Mulheres agachadas na rua estendem discos de argamassa em grandes placas de zinco. A receita deste biscoito grosso para as massas é simples: argila, banha, água e sal. Forma-se uma pasta amarela, moldada em pequenos círculos. O cozimento fica por conta do sol infernal: em pouco mais de uma hora, o produto final está pronto para a venda.

Fonte : http://blog.zequinhabarreto.org.br/2008/04/23/haiti-na-falta-de-comida-biscoito-de-barro/

Falta de segurança no haiti

Falta de segurança impede resgate de adolescente soterrada no Haiti


Soldados da ONU isolaram área do soterramento por conta da violência na região.

O resgate de uma adolescente soterrada em um edifício destruído pelo terremoto que devastou a capital haitiana, Porto Príncipe, foi suspenso nesta terça-feira pouco antes de ser concluído devido à falta de segurança para as equipes de resgate.

Segundo o bombeiro espanhol Francisco Pérez Rivas, que coordenava a equipe, soldados da Organização das Nações Unidas (ONU) ordenaram aos bombeiros que deixassem o local e a menina acabou abandonada.

"Fomos retirados à força", disse Rivas, emocionado, em entrevista ao canal estatal de TV espanhol RTVE.

A região onde a menina foi encontrada é chamada zona oito de Porto Príncipe e foi isolada devido aos incidentes de saque e violência nas ruas.

Perigo

De acordo com o bombeiro, sua equipe passou horas tentando salvar a vida da menina, que aparentava ter entre 12 e 14 anos.

Além de presa nos escombros, o corpo dela estava pressionado pelo peso do cadáver da própria mãe e faltava apenas um esforço final para retirar as pernas, já que ela já tinha sido liberada até a cintura.

Mas, segundo o bombeiro, os soldados da ONU que haviam isolado o bairro, obrigaram a equipe a sair da área por causa da violência e falta de segurança.

"Pedi ao comando da ONU com bandeira canadense que nos dessem meia hora para terminar o salvamento. Aceitaram, mas dois minutos depois nos obrigaram a sair".

"Um soldado disse que 'ou morre a menina ou morrem vocês'", contou Rivas, chefe da primeira equipe de resgate que desembarcou no Haiti depois do terremoto.

Queixa

O episódio desencadeou uma queixa do governador da província de Castilla La Mancha (de onde são os bombeiros enviados ao Haiti), José Maria Barreda, que entrou em contato com o Ministério de Relações Exteriores da Espanha.

Em entrevista à BBC Brasil, o governador disse que a queixa foi registrada para "expressar o mal-estar pelo incidente porque talvez as circunstâncias permitissem um final melhor, principalmente para a vítima do soterramento".

O gabinete, no entanto, admite "que os soldados das Nações Unidas estão em solo para garantir a segurança de todos e o governo agradece a proteção aos bombeiros. Só chama a atenção para forma de atuação em uma situação com estas características concretas".

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores disse à BBC Brasil que o bombeiro Francisco Rivas foi ouvido e "suas considerações levadas adiante".

Sem responder se a queixa foi ou será encaminhada aos comandos da ONU, ele afirmou ainda que "a situação é tensa e complexa em todos os setores de coordenação", por isso "há uma grande margem de incidentes que podem ser resolvidos de outras maneiras, mas nem sempre isso é possível de controlar".

Nova tentativa

O bombeiro disse também que tentou mais tarde voltar ao edifício para terminar o resgate, mas foi impedido de passar por conta do isolamento da área.

Apesar de tantos dias terem se passado desde o terremoto, Rivas acredita que ainda possam ser encontrados sobreviventes nos escombros.

Em entrevista à RTVE, o bombeiro afirmou que una das dificuldades é que o povo haitiano tem tantas necessidades que já não se preocupa com mais nada.

"Os haitianos não se importam se há gente viva debaixo dos escombros. O descontrole é total por tanto desespero. Aqui a vida humana não tem valor", afirmou.

A BBC Brasil procurou a assessoria de comunicação da Organização das Nações Unidas para ouvir seu posicionamento sobre o incidente, mas não houve retorno. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.



Feito por: www..estadão.com.br/internacional

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,falta-de-seguranca-impede-resgate-de-adolescente-soterrada-no-haiti,498231,0.htm

Terremoto no haiti

O terremoto no Haiti


No dia 12 de Janeiro de 2010, ocorreu um terremoto, de magnitude 7,0 na escala Richter, Provocando uma série de feridos, desabrigados e mortos. Diversos edifícios desabaram inclusive o palácio presidencial da capital de Porto Príncipe.

Comforme o serviço geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu a cerca de quilômetros de profundidade, a cerca de 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição da capital haitiana, estima-se que metade de construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil de óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar até a, aproxidamente, 120 mil.

Entre os feridos e mortos, estão brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares do país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre elas está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da pastoral da criança, médica pediatra e sanitarista, tinha 73 anos.

Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.









A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.



A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.